segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Não leia. Não fale. Pense.

Depois de eleições cheias de surpresas (pelo menos alguma emoção os Institutos de Pesquisa nos proporcionaram); após a leitura incansável de tantas propostas, muitas reportagens, incontáveis tweets; debates seguidos de debates, chegou ao fim. A primeira parte.
Outro dia li um texto de Rubem Alves sobre o simples ato de escutar. Dizia que não paramos para ouvir e pensar a respeito do que nos dizem. Acho que na forma escrita ou audiovisual, o fenômeno é o mesmo. A quantidade de informação é tão grande que talvez a gente não consiga processar. É possível que tenhamos engolido algumas coisas sem mastigar.
Claro que opções variadas de fontes de notícias são positivas. Porém, filtrar é um exercício que se faz necessário nesse mundo sem lacunas vazias de palavras, sons e imagens.
Independente dos candidatos os quais sustentamos os planos, se vamos ter a oportunidade de ainda apoiá-los, a ideia é simples: até o próximo turno da eleição, pensemos sobre tudo que já temos armazenado dentro da gente antes de investirmos na busca por algo que nos faça, mais uma vez,  fazermos a escolha da melhor maneira e pelo que beneficiará o país. Antes de formarmos (ou reformarmos, ou retomarmos), novamente, nossa opinião.

Nenhum comentário:

Postar um comentário